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Ec. 1640—Antuérpia, Bélgica: Thomas Willeboirts Bosschaert (1614-54): Amor Triunfante entre Emblemas da Arte, Ciência, e Guerra (Museu Nacional, Estocolmo).

Histórico

 

As atividades desenvolvidas no Laboratório de Música Antiga da UFPR promovem a forte produção teórica aliada à interpretação. A participação de musicólogos especialistas no Período barroco e/ou Renascentista e artistas especializados em “Performance historicamente informada” trazem novas propostas para análise no campo científico, causando um impacto significativo na produção artística e na pesquisa de alunos e professores, ou membros externos da comunidade. Pelo seu caráter interdisciplinar, o projeto combina a divulgação científica (incluindo aqui a arte como uma manifestação de conhecimento científico) e o desenvolvimento de tecnologias necessárias para a sua implementação e inovação. Uma importante vertente do trabalho do LAMUSA tem forte caráter extensionista, com o intuito claro de abrir as portas da Universidade à comunidade. Deste modo,  levamos ao público concertos ou montagens de óperas barrocas -- geralmente obras que não fazem parte do circuito oficial de música. Redescobrir obras esquecidas é uma das tarefas do laboratório, e divulgá-las amplamente é o que dá sentido ao grande esforço desta estusiasta equipe de trabalho.  Em termos de público, as apresentações musicais têm lotado os locais de espetáculo, com uma estimativa de 6000 espectadores até o momento (janeiro de 2019). Crianças de escolas de ensino fundamental público ou privado têm sido um dos alvos de nosso trabalho: promover o acesso das crianças a obras de raro acesso tem mostrado um resultado surpreendente: a música barroca tem o poder de falar diretamente à sensibilidade dos pequenos espectadores. Se a Universidade se quer educadora, o LAMUSA reflete sobre modelos que liberem das pressões do mundo moderno, da abominável força do mercado, esmagadora de sensibilidades mais refinadas. Trazer a público, e especialmente às novas gerações, obras que pareciam perdidas tenta iluminar nossas almas cansadas e faz com que pensemos a arte e a música de forma menos contaminada. 

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